Ambos, a cantora galega Sara Vidal e o seu antigo grupo Luar na Lubre, deram origem a uma nova obra musical.
ma·triz (latim matrix, -icis, fêmea reprodutora, útero, tronco principal, registo, origem, causa)
Após ter sido, entre 2005 e 2011, a voz do grupo
galego Luar na Lubre, um dos mais reconhecidos a nível
internacional, e de múltiplas participações em diversos
grupos portugueses, chega a vez de Sara Vidal se
apresentar em nome próprio, com o seu primeiro disco a
solo MATRIZ a marcar 15 anos de carreira.
Com uma sonoridade acústica e confluência de múltiplos instrumentos, a voz assume-se como o principal veículo condutor por entre uma selecção musical composta na íntegra por temas tradicionais, que aqui ganham novo pulsar e respirar pela direcção musical de Manuel Maio e Rui Ferreira. Em MATRIZ, somos convidados a viajar pela geografia portuguesa e a descobrir o cancioneiro tradicional de cada região sob um denominador comum: a condição feminina nas diferentes etapas da vida.
A pertinência artística deste trabalho assenta na valorização da música tradicional, enquanto veículo cultural e etnográfico da nossa matriz identitária. Ao mesmo tempo que se pretende desconstruir a ideia recorrente de que a música tradicional é pobre e limitada, este disco pretende sensibilizar novos públicos para a cultura popular, através de novas abordagens sonoras, que poderão ser mais atractivas e estimulantes à descoberta.
MATRIZ é o amadurecimento de 15 anos de percurso musical de Sara Vidal, que conta com uma vasta trajectória profissional nas músicas de raiz, entre Galiza e Portugal. Actualmente desenvolve o seu trabalho musical nos grupos Espiral, A Presença das Formigas, Diabo a Sete, Cantos da Quaresma e Companhia do Canto Popular, todos no âmbito das músicas do mundo, sendo reconhecida como uma das vozes de referência da música folk e tradicional portuguesa, tanto a nível nacional, como internacional. MATRIZ é uma edição Sons Vadios, com lançamento a 11 de Dezembro e com apoio da Fundação GDA.
Luar Na Lubre se fundó en 1986, con el objetivo de impulsar y dar a conocer la música y la cultura gallega. Después de más de tres décadas de exitosa trayectoria, 19 discos publicados, y ofrecido más de 1.500 conciertos, en más de 30 países, Luar Na Lubre se ha convertido en uno de los grupos más internacionales y de referencia de la música folk.
La constancia y la fidelidad al universo folk definen, desde sus inicios, el trabajo de Luar Na Lubre. Desde la publicación de su primer disco, ‘O son do ar’, tema que llegó versionar Mike Oldfield, el grupo gallego se ha destacado por ofrecer un sonido propio, que tiene como inspiración la música gallega.
Una labor que se refleja en cada uno de los discos publicados por la agrupación que lidera Bieito Romero: Beira Atlántica (1990); Ara Solis (1993), Plenilunio (1997), Cabo do mundo (1999); XV Aniversario (2001); Espiral (2002); Hai un paraíso (2004); Saudade (2005), Camiños do fin da terra (2007); Ao Vivo (2009); Solsticio (2010), Sons da Lubre nas Noites de Luar (2012), Mar Maior (2012); Torre de Breoghan (2014), Extramundi (2015), XXX Aniversario (2016) y Ribeira Sacra (2018), Vieiras e vieiros. Historias de peregrinos (2020).
En la actualidad, la música de Luar Na Lubre, con una identidad propia reconocida y consolidada, forma parte del patrimonio colectivo. Tras el éxito del disco ‘Ribeira Sacra’ (2018), el grupo regresa a los escenarios para presentar su nuevo disco ‘Vieiras e vieiros. Historias de peregrinos’ (2020), un álbum que visualiza la huella artística, cultural y natural del antiguo ‘camino de las estrellas’, a través de las historias de quienes, con vieiras, recorrieron sus caminos: los peregrinos.
Photo Credits:
(1),(3) Luar Na Lubre
(2) Sara Vidal
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